TP: Sp. Braga-Rio Ave, 3-0 (crónica)
Furacão Zé Luís deixa bracarenses com um pé no Jamor
Zé-Zé-Zé…Zé Luís.
Os adeptos do Sp. Braga bem podem cantar para ele e agradecer-lhe o momento fulgurante que atravessa. No futebol nada se faz sozinho, mas noites como a de Zé Luís são especiais. Foi ele quem deixou a equipa às portas do Jamor.
Dizimou o Rio Ave com o primeiro hat-trick da carreira em Portugal e deixou em cacos o sonho do rival de repetir a presença no jogo decisivo. Vai ser preciso uma cola bem forte, nos Arcos, para que a ferida desta noite não se note.
O 3-0, de facto, até é algo curto para o que foi o jogo de Braga. Mesmo privado, pelo segundo jogo consecutivo, do líder Sérgio Conceição, os bracarenses foram mais fortes. Demasiado fortes. Evidentemente mais fortes.
Muitas vezes ficam dúvidas sobre onde acaba o mérito de uma equipa e começa o demérito da outra. Se excetuarmos o momento incompreensível de descontrolo de André Vilas Boas, expulso já ao intervalo por discussão acesa com Ruben Micael, o Rio Ave não foi mais porque, pura e simplesmente, o Sp. Braga não deixou.
Um jogo de dentes cerrados, à imagem do treinador ausente. Mais forte sobre a bola, mais decidido a entrega-la. Mais rápido. Mais inteligente.
Uma soma de vários mais que teve espelho no desnível do marcador, embora, como se disse, até tenham existido ocasiões para mais. Uma goleada que dissipasse ainda mais dúvidas, embora este 3-0 já seja um bom indicador sobre as cores com que serão pintadas as bancadas do Estádio Nacional.
Obra feita em três atos
Com Pardo de regresso ao onze, no lugar de Pedro Santos, o Sp. Braga aproveitou, desde início, a disponibilidade física do colombiano. Mesmo que até fosse daquele lado que o rival tinha o lateral mais rotinado, Tiago Pinto. Sem Lionn, foi Abalo a fechar à direita.
Ora, Pardo, dizia-se, foi o primeiro a mostrar que o Sp. Braga queria mais do que vencer: esmagar e decidir já a eliminatória. Ou, pelo menos, deixá-la encaminhada.
Aos 3 minutos, numa das suas arrancadas características, deixou Ederson de mãos a arder. Aos 8, mais uma correria, esta terminando com uma simulação descarada e incompreensível: poderia ficar isolado. Aos 17, ação decisiva no golo inaugural.
Baiano cruza atrasado, Pardo remata, a bola ia ao lado e surge, então, a figura maior do jogo: Zé Luís. Desvio simples. Uma passagem de testemunho. A partir daí, o foco nunca mais largou o cabo-verdiano que tinha bisado em Barcelos há cinco dias e faria ainda melhor esta noite.
Fez o 2-0, num movimento brilhante, de ponta de lança, após assistência de Ruben Micael, ainda antes da meia hora. Chegou ao hat-trick no segundo tempo, numa entrada fulgurante de cabeça, ao primeiro poste, após canto.
Uma noite mágica para o avançado, mas com vários atores secundários também em bom plano. Pardo, pelo arranque, Ruben Micael, pela influência, Mauro, pela segurança, e sobretudo Djavan. Enorme jogo do lateral brasileiro, ofuscado pelo hat-trick de Zé luís.
Perante isto, Pedro Martins bem tentou mudar a face da equipa, lançando Marvin no lugar de Abalo ainda na primeira parte, mas a expulsão de André Vilas Boas limitou-lhe, ainda mais, a margem de manobra. Só facilitou uma decisão: mais importante do que um golo que valesse ouro para a segunda mão, seria evitar que o resultado aumentasse para números irrecuperáveis. Não evitou o terceiro, mas, insiste-se, podia ter sido pior.
O Sp. Braga tem um pé no Jamor, onde não marca presença desde 1998. A final, perdida para o FC Porto, foi, de resto, um dos motes para esta noite de alegria no Minho.
«Relembrar 1998, reviver 1966», em alusão à única Taça de Portugal conquistada. Com noites como esta e se Zé Luís continuar inspirado, seja quem for o adversário, fica, certamente, mais perto da segunda.
Os adeptos do Sp. Braga bem podem cantar para ele e agradecer-lhe o momento fulgurante que atravessa. No futebol nada se faz sozinho, mas noites como a de Zé Luís são especiais. Foi ele quem deixou a equipa às portas do Jamor.
Dizimou o Rio Ave com o primeiro hat-trick da carreira em Portugal e deixou em cacos o sonho do rival de repetir a presença no jogo decisivo. Vai ser preciso uma cola bem forte, nos Arcos, para que a ferida desta noite não se note.
O 3-0, de facto, até é algo curto para o que foi o jogo de Braga. Mesmo privado, pelo segundo jogo consecutivo, do líder Sérgio Conceição, os bracarenses foram mais fortes. Demasiado fortes. Evidentemente mais fortes.
Muitas vezes ficam dúvidas sobre onde acaba o mérito de uma equipa e começa o demérito da outra. Se excetuarmos o momento incompreensível de descontrolo de André Vilas Boas, expulso já ao intervalo por discussão acesa com Ruben Micael, o Rio Ave não foi mais porque, pura e simplesmente, o Sp. Braga não deixou.
Um jogo de dentes cerrados, à imagem do treinador ausente. Mais forte sobre a bola, mais decidido a entrega-la. Mais rápido. Mais inteligente.
Uma soma de vários mais que teve espelho no desnível do marcador, embora, como se disse, até tenham existido ocasiões para mais. Uma goleada que dissipasse ainda mais dúvidas, embora este 3-0 já seja um bom indicador sobre as cores com que serão pintadas as bancadas do Estádio Nacional.
Obra feita em três atos
Com Pardo de regresso ao onze, no lugar de Pedro Santos, o Sp. Braga aproveitou, desde início, a disponibilidade física do colombiano. Mesmo que até fosse daquele lado que o rival tinha o lateral mais rotinado, Tiago Pinto. Sem Lionn, foi Abalo a fechar à direita.
Ora, Pardo, dizia-se, foi o primeiro a mostrar que o Sp. Braga queria mais do que vencer: esmagar e decidir já a eliminatória. Ou, pelo menos, deixá-la encaminhada.
Aos 3 minutos, numa das suas arrancadas características, deixou Ederson de mãos a arder. Aos 8, mais uma correria, esta terminando com uma simulação descarada e incompreensível: poderia ficar isolado. Aos 17, ação decisiva no golo inaugural.
Baiano cruza atrasado, Pardo remata, a bola ia ao lado e surge, então, a figura maior do jogo: Zé Luís. Desvio simples. Uma passagem de testemunho. A partir daí, o foco nunca mais largou o cabo-verdiano que tinha bisado em Barcelos há cinco dias e faria ainda melhor esta noite.
Fez o 2-0, num movimento brilhante, de ponta de lança, após assistência de Ruben Micael, ainda antes da meia hora. Chegou ao hat-trick no segundo tempo, numa entrada fulgurante de cabeça, ao primeiro poste, após canto.
Uma noite mágica para o avançado, mas com vários atores secundários também em bom plano. Pardo, pelo arranque, Ruben Micael, pela influência, Mauro, pela segurança, e sobretudo Djavan. Enorme jogo do lateral brasileiro, ofuscado pelo hat-trick de Zé luís.
Perante isto, Pedro Martins bem tentou mudar a face da equipa, lançando Marvin no lugar de Abalo ainda na primeira parte, mas a expulsão de André Vilas Boas limitou-lhe, ainda mais, a margem de manobra. Só facilitou uma decisão: mais importante do que um golo que valesse ouro para a segunda mão, seria evitar que o resultado aumentasse para números irrecuperáveis. Não evitou o terceiro, mas, insiste-se, podia ter sido pior.
O Sp. Braga tem um pé no Jamor, onde não marca presença desde 1998. A final, perdida para o FC Porto, foi, de resto, um dos motes para esta noite de alegria no Minho.
«Relembrar 1998, reviver 1966», em alusão à única Taça de Portugal conquistada. Com noites como esta e se Zé Luís continuar inspirado, seja quem for o adversário, fica, certamente, mais perto da segunda.
Pardo no FC Porto? «Vamos ter de vender alguém», diz Salvador
Presidente do Sp. Braga evita comentar interesse portista no colombiano, mas não desmente
As notícias do alegado interesse do FC Porto no colombiano Pardo correram há algumas semanas e, esta terça-feira, depois da vitória pro 3-0 sobre o Rio Ave, António Salvador, presidente do Sp. Braga, comentou o tema:
«Sabemos a qualidade dos jogadores que temos e sabemos que vamos chegar ao final da época e há jogadores que não vamos conseguir segurar. Não vendemos no verão passado, nem em janeiro quando tínhamos propostas claras. Vamos ter de vender no fim da época, mas isso não nos preocupa.»
[Mas é verdade que o FC Porto está interessado?] «Não vou comentar interesses em ninguém. Todos vocês sabem que os jogadores do Sp. Braga são cobiçados e têm valor para jogar em grandes equipas. Não é momento para discutir qualquer proposta.»
«Sabemos a qualidade dos jogadores que temos e sabemos que vamos chegar ao final da época e há jogadores que não vamos conseguir segurar. Não vendemos no verão passado, nem em janeiro quando tínhamos propostas claras. Vamos ter de vender no fim da época, mas isso não nos preocupa.»
[Mas é verdade que o FC Porto está interessado?] «Não vou comentar interesses em ninguém. Todos vocês sabem que os jogadores do Sp. Braga são cobiçados e têm valor para jogar em grandes equipas. Não é momento para discutir qualquer proposta.»
FC Porto iguala Benfica na diferença de golos: Lopetegui desvaloriza
Goleada ao Estoril anula diferença existente.
Julen Lopetegui desvalorizou os números da goleada do FC Porto ao Estoril (5-0) que permitiram anular a distância na diferença de golos para o Benfica. Nesta altura as duas equipas estão em igualdade nesse quesito, que até pode decidir o campeonato, caso o FC Porto vença na Luz por dois golos e as duas equipas terminem em igualdade pontual.
«As contas fazem-se no fim. Temos de estar somente focados no próximo jogo», afirmou o técnico, na conferência de imprensa que se seguiu ao duelo com os «canarinhos».
O FC Porto tem agora 63 golos marcados, menos três que o Benfica, mas sofreu, também, menos três: 11 contra 14.
Castigos: Eliseu e Nani falham a próxima jornada da Liga
Catorze jogadores completaram séries de cartões amarelos
O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol divulgou nesta terça-feira o mapa de castigos da 27ª jornada da Liga. Na lista estão 14 jogadores que vão falhar a próxima ronda da competição.
Eliseu (Benfica) e Nani (Sporting) vão cumprir castigo depois de terem completado séries de cartões amarelos.
Eis os jogadores suspensos:
Ricardo Valente (Vitória de Guimarães)
Caetano (Gil Vicente)
Diogo Viana (Gil Vicente)
Evaldo (Gil Vicente)
Pedro Santos (Sporting de Braga)
Nuno Piloto (Académica)
Rui Pedro (Académica)
Tiago Pinto (Rio Ave)
Alex Gonçalves (Moreirense)
Eliseu (Benfica)
Nani (Sporting)
Ruben Ferreira (Marítimo)
Danilo Pereira (Marítimo)
François Sene (Vitória de Setúbal)
Eliseu (Benfica) e Nani (Sporting) vão cumprir castigo depois de terem completado séries de cartões amarelos.
Eis os jogadores suspensos:
Ricardo Valente (Vitória de Guimarães)
Caetano (Gil Vicente)
Diogo Viana (Gil Vicente)
Evaldo (Gil Vicente)
Pedro Santos (Sporting de Braga)
Nuno Piloto (Académica)
Rui Pedro (Académica)
Tiago Pinto (Rio Ave)
Alex Gonçalves (Moreirense)
Eliseu (Benfica)
Nani (Sporting)
Ruben Ferreira (Marítimo)
Danilo Pereira (Marítimo)
François Sene (Vitória de Setúbal)
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