sábado, 4 de julho de 2015

A reflexão necessária

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Olá,

Entre as muitas frases do tempo de moleque, a antes tarde do que nunca é uma das que aprecio. Por esta razão, entendo que a iniciativa da CBF de querer discutir o futebol brasileiro, ouvir que tem algo a dizer e começar a aceitar a idéia de que as coisas não vão bem precisa ser bem recebida. Há o atraso evidente de um ano para o 7 a 1, mas.....antes tarde do que nunca.

A soberba que tomou conta do futebol brasileiro nos últimos anos e a repetição de clichês nas análises pedem uma reflexão sobre o tema. Não se trata apenas de discutir a capacidade dos nossos técnicos, a despreocupação dos jogadores com o espetáculo, o amadorismo de muitos administradores, enquanto outros trafegam no caminho da má fé, ou a nossa repetição nas análises, além da postura “eu não tenho nada a ver com isso”. O futebol brasileiro está submerso e só emergirá quando admitir que tem problemas. É sempre o melhor caminho para a recuperação.

Com a eliminação nas quartas de final da Copa América, a cúpula da Seleção Brasileira percebeu que as coisas não andam bem. Larguemos a arrogância na coleta de lixo mais próxima e aceitemos que nem sempre o óbvio é tão simples assim. O futebol brasileiro está pedindo ajuda, como observou o Casagrande, no último "Bem, Amigos!", exibido pelo SporTV todas às segundas feiras. E essa ajuda pede propostas para resolver uma crise que dentro do campo cresce em Progressão Aritimética e fora em Progressão Geométrica.

Sport

Vale a pena acompanhar os jogos do time treinado pelo Eduardo Batista. Nossos olhos se concentram muito mais no "Sul Maravilha" e tenho certeza de que o futebol jogado pela rapaziada do Durval, Renê (melhor lateral do Campeonato Brasileiro até agora), Régis e Maikon Leite fosse pelas bandas do Sudeste, as loas seriam intermináveis. Noves fora o olhar excludente, o Sport lidera por méritos. É consequência de um futebol bem apresentado, que privilegia o jogo.

Assim como os citados no parágrafo anterior que chamam a atenção. Há um outro jogador que lamento pela maneira como não cuida da sua carreira: o centroavante André.  Tivesse pela profissão mais apreço e seria jogador de Seleção Brasileira, onde já teve passagens sem deixar boas ou más lembranças. O André é mais um integrante de uma geração que perambulou pelo mundo - Rússia e França - por clubes de ponta do futebol brasileiro (Vasco e Atlético Mineiro) e sempre saiu pela porta dos fundos. Os motivos todos conhecem e a fala de quem possa assessorá-lo de forma mais eficiente fica clara. Quem sabe numa cidade como Recife, em um estado como Pernambuco, que tem um povo acolhedor, carinhoso e especialista em carinho, o André não consiga praticar tudo o que se imagina sobre ele em teoria.

PC Vasconcellos-Globo

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