Com números do Footstats
O técnico do Santa Cruz, Marcelo Martelotte, teve razão quando reconheceu que faltou um encaixe melhor na marcação de seu time. E, de fato, dois fundamentos mostram esse defeito. O Tricolor acertou apenas nove desarmes. Um número que não poderia significar muita coisa se a ocupação de espaço fosse bem feita. Caso que não aconteceu quando avaliado o número de faltas. Foram 17, aliás o mesmo do Criciúma. A diferença é que o time catarinense roubou a bola corretamente dos pernambucanos em 22 oportunidades.
A finalização também deixou a desejar. Para os dois lados. O Santa acertou apenas duas em direção ao gol contra uma do Tigre. Na posse de bola, a equipe da casa também foi bem superior com 62,9% x 37,1%. O que contribuiu bastante para isso foi a quantidade de erros de passes dos corais. Nada menos que 41, pouco mais de 20% do total.
Nos destaques individuais o Tricolor só pôde contar com Bileu nos desarmes. Ele foi responsável por quatro dos nove do time, outra prova de que a marcação, como uma ação coletiva, não foi bem feita. Nos passes errados três jogadores tricolores aparecem entre os cinco com mais erros. Renatinho errou sete vezes. Daniel Costa e Bileu, seis.
blog do torcedor
Martelotte não garante Vítor e João Paulo no Santa Cruz contra o Bahia
Lateral e atacante não enfrentaram o Criciúma por opção do treinador, que prefere fazer uma avaliação física dos atletas para definir a equipe que vai para o duelo
Muito se fala do atacante Grafite, que tem a sua estreia com a camisa do Santa Cruz programada para o dia 8 de agosto, contra o Botafogo-RJ, no Arruda. No entanto, os corais podem ganhar mais dois reforços importantes para o jogo desta terça-feira, contra o Bahia. O lateral-direito Vítor, que foi contratado na última semana, e o meia João Paulo, que não treinou nas últimas semanas por ter ido resolver problemas particulares na Europa. Os dois jogadores tinham condições de jogar no último sábado, diante do Criciúma, mas por opção do técnico Marcello Martelotte, acabaram ficando no Recife. E não há certeza de que os dois sejam novidades no time coral diante do Tricolor baiano.
O técnico Marcelo Martelotte segue sem garantir a presença dos dois jogadores para os próximos jogos. Ainda querendo avaliar a situação deles, o treinador vai esperar para confirmar se fará mudanças no time titular.
- Essas situações vão depender do nosso departamento físico. Eles ficaram aperfeiçoando a forma física e se tiverem condições, podem ficar à disposição. Temos que ter tranquilidade e calma. O campeonato é longo e não podemos nos precipitar para não ter uma perda por um tempo maior.
Caso sejam escolhidos pelo técnico Marcelo Martelotte para entrar em campo, Vítor e João Paulo devem substituir Bileu, que tem jogado improvisado na posição, e Daniel Costa, que vem atuando como o principal armador da equipe.
O técnico Marcelo Martelotte segue sem garantir a presença dos dois jogadores para os próximos jogos. Ainda querendo avaliar a situação deles, o treinador vai esperar para confirmar se fará mudanças no time titular.
- Essas situações vão depender do nosso departamento físico. Eles ficaram aperfeiçoando a forma física e se tiverem condições, podem ficar à disposição. Temos que ter tranquilidade e calma. O campeonato é longo e não podemos nos precipitar para não ter uma perda por um tempo maior.
Caso sejam escolhidos pelo técnico Marcelo Martelotte para entrar em campo, Vítor e João Paulo devem substituir Bileu, que tem jogado improvisado na posição, e Daniel Costa, que vem atuando como o principal armador da equipe.
globo.com
Sob o comando do sérvio quase brasileiro Petkovic, o Criciúma não sabe o que é perder na Série B. Sabendo do bom momento da equipe na competição, o técnico Marcelo Martelotte montou um Santa Cruz preocupado em neutralizar as jogadas ofensivas do adversário para, depois disso, buscar o jogo. Conseguiu o primeiro objetivo. Mas o segundo, nem tanto. O jogo foi daqueles de dar sono. Os goleiros Luiz e Tiago Cardoso foram quase espectadores. E o placar foi aquele chato 0 a 0.
Sem João Paulo, o time coral ficou sem o seu principal articulador de jogadas. Faltou mais mobilidade. A bola não chegou na frente com tanta qualidade. Mas o Tricolor não venceu por conta da ausência de João Paulo? Não. Por mais que o meia tenha sua importância, não vejo o Tricolor dependendo apenas do seu futebol. Martelotte tem conseguido fazer valer o conjunto coral. Mas faltou agressividade.
No entanto, não vejo o resultado como desesperador. Jogar no Heriberto Hulse não é fácil. Especialmente quando o Criciúma vive um bom momento na competição, com uma sequência de jogos sem derrota. Para os planos de ingressar no G-4, o ponto fora de casa foi importante. No entanto, aumenta a pressão por vitória em casa. E o próximo adversário do Santa Cruz não é fácil, mesmo sendo no Arruda: o Bahia.
Para o duelo, o técnico Marcelo Martelotte terá a disposição o lateral Vítor e o meia João Paulo. O primeiro pode ser novidade, pois vinha jogando pelo Sport e passou pouco tempo parado. Já o meia depende de outros fatores. Afinal, andava ausente do clube e sabe-se lá qual o seu planejamento em relação ao clube. Focado, é um bom jogador. Sem o foco, complica.
Sem João Paulo, o time coral ficou sem o seu principal articulador de jogadas. Faltou mais mobilidade. A bola não chegou na frente com tanta qualidade. Mas o Tricolor não venceu por conta da ausência de João Paulo? Não. Por mais que o meia tenha sua importância, não vejo o Tricolor dependendo apenas do seu futebol. Martelotte tem conseguido fazer valer o conjunto coral. Mas faltou agressividade.
No entanto, não vejo o resultado como desesperador. Jogar no Heriberto Hulse não é fácil. Especialmente quando o Criciúma vive um bom momento na competição, com uma sequência de jogos sem derrota. Para os planos de ingressar no G-4, o ponto fora de casa foi importante. No entanto, aumenta a pressão por vitória em casa. E o próximo adversário do Santa Cruz não é fácil, mesmo sendo no Arruda: o Bahia.
Para o duelo, o técnico Marcelo Martelotte terá a disposição o lateral Vítor e o meia João Paulo. O primeiro pode ser novidade, pois vinha jogando pelo Sport e passou pouco tempo parado. Já o meia depende de outros fatores. Afinal, andava ausente do clube e sabe-se lá qual o seu planejamento em relação ao clube. Focado, é um bom jogador. Sem o foco, complica.
Marcelo Cavalcante-Globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário