Jorge Capristano quer que Jesus siga exemplo de Ferguson no Benfica
Numa altura em que se tem falado acerca da continuidade de Jorge Jesus no comando técnico do Benfica, José Manuel Capristano considera que o técnico das águias deveria permanecer mais alguns bons anos na Luz. Tal como Alex Ferguson esteve no Manchester United.«O Jorge Jesus deveria ser um 'mini' Alex Ferguson», começou por notar o antigo vice-presidente do Benfica, satisfeito com o empenho demonstrado pelo técnico encarnado desde que assumiu o seu atual posto, no verão de 2009.
«É um treinador extraordinário, dedicou-se ao Benfica de forma extraordinária e é um apaixonado do Benfica, além de ser um apaixonado pelo futebol. Terei muito pena - e os adeptos benfiquistas também o sentirão - no dia em que ele sair do Benfica», acrescentou, em declarações à Rádio Renascença.
«Quanto mais tempo Jorge Jesus ficar no Benfica, mais feliz eu e os adeptos benfiquistas ficaremos. E o Benfica também ganhará com isso», finalizou.
Há quase seis temporadas na Luz, Jorge Jesus conquistou por duas vezes o Campeonato Português, uma Supertaça de Portugal, uma Taça de Portugal e quatro Taças da Liga.
«É um treinador extraordinário, dedicou-se ao Benfica de forma extraordinária e é um apaixonado do Benfica, além de ser um apaixonado pelo futebol. Terei muito pena - e os adeptos benfiquistas também o sentirão - no dia em que ele sair do Benfica», acrescentou, em declarações à Rádio Renascença.
«Quanto mais tempo Jorge Jesus ficar no Benfica, mais feliz eu e os adeptos benfiquistas ficaremos. E o Benfica também ganhará com isso», finalizou.
Há quase seis temporadas na Luz, Jorge Jesus conquistou por duas vezes o Campeonato Português, uma Supertaça de Portugal, uma Taça de Portugal e quatro Taças da Liga.
Leões são mais do que onze (1x2)
Carlos Mané e Tanaka não têm, por norma, o estatuto de titulares, mas, face às várias e diversas ausências, foram lançados de início por Marco Silva para, num bom final de primeira parte, concretizarem uma vitória apenas ameaçada pelo golo de Suk. Os leões continuam firmes no terceiro lugar.
Não marcas tu, marco eu
Há um misto de justificação para o facto de o Vitória ter sido a equipa a entrar melhor em campo: por um lado, o Sporting viu-se com várias caras novas no onze (sendo que a ausência de William Carvalho não estava nos planos); por outro lado, a equipa de Bruno Ribeiro aplicou uma forte intensidade nos minutos iniciais, precisamente à procura de intranquilizar uma equipa que não estava na rotação habitual.
Além disso, o estado do relvado, apesar de não ser mau, não proporcionava a normal fluidez de jogo aos leões, habituados a imprimir velocidade nas passagens de jogo da linha recuada para o último setor.
Travados de início, os leões foram solidários e pragmáticos a defender na fase inicial, até perceberem por onde inverter o cenário. Nas transições. Com uma subida de velocidade nas combinações nas extremas, os leões tentavam aí deixar adversários para trás e crescer nas opções quando os movimentos eram interiores. Foi assim que começaram a causar sobressaltos aos vitorianos, que, psicologicamente, acusaram essa inversão de comportamento do adversário.
A meio do primeiro tempo, já tudo estava a tender para o Sporting, pelo que não foi surpreendente a chegada aos golos, isto já depois de Raeder ter brilhado. Mané, após cruzamento de Miguel Lopes, abriu caminho e, algum tempo depois, atrapalhou a ação de uma defesa setubalense a precisar de intervalo, permitindo tempo e espaço a Tanaka para bisar.
Se, ao intervalo, o jogo parecia estar resolvido a favor do Sporting, o arranque da segunda parte negou esse cenário, porque Suk foi genial no lance que conduziu e que concluiu, ludibriando Paulo Oliveira e Rui Patrício. Do nada, o jogo estava aberto, de um momento para o outro, os setubalenses passaram a ter mais um jogador: o público.
Vermelhos para animar
O pormenor dos adeptos é realmente importante, pois foram claramente influentes no segundo tempo. Puxaram pela equipa, criaram um ambiente adverso para o adversário e pressionaram Olegário Benquerença.
Dessa form a se explica que, depois de ter expulso Venâncio (já tinha amarelo), por um desentendimento com Ewerton, tenha dado também o segundo amarelo ao brasileiro logo na jogada seguinte. Não foi ao mesmo tempo, mas quase não houve diferença: num ápice, as duas equipas passaram a jogar com dez.
Nesse figurino, o Sporting mostrou superioridade. Não foi exuberante, não soube matar a partida, mas praticamente fechou todos os espaços aos sadinos, que só por Advíncula conseguiam algum rasgo de ideias. Os leões mostraram maior clarividência nas abordagens defensivas e ofensivas. Tobias entrou muito bem e seguro, Carrillo foi enorme nas situações de transição.
Rosell e Tanaka de início
Sem Nani, Marco Silva escolheu Mané, mas as grandes novidades no onze foram Oriol Rosell e Tanaka, com William e Slimani a ficarem no banco, presumivelmente por limitações físicas.Há um misto de justificação para o facto de o Vitória ter sido a equipa a entrar melhor em campo: por um lado, o Sporting viu-se com várias caras novas no onze (sendo que a ausência de William Carvalho não estava nos planos); por outro lado, a equipa de Bruno Ribeiro aplicou uma forte intensidade nos minutos iniciais, precisamente à procura de intranquilizar uma equipa que não estava na rotação habitual.
Além disso, o estado do relvado, apesar de não ser mau, não proporcionava a normal fluidez de jogo aos leões, habituados a imprimir velocidade nas passagens de jogo da linha recuada para o último setor.
Travados de início, os leões foram solidários e pragmáticos a defender na fase inicial, até perceberem por onde inverter o cenário. Nas transições. Com uma subida de velocidade nas combinações nas extremas, os leões tentavam aí deixar adversários para trás e crescer nas opções quando os movimentos eram interiores. Foi assim que começaram a causar sobressaltos aos vitorianos, que, psicologicamente, acusaram essa inversão de comportamento do adversário.
A meio do primeiro tempo, já tudo estava a tender para o Sporting, pelo que não foi surpreendente a chegada aos golos, isto já depois de Raeder ter brilhado. Mané, após cruzamento de Miguel Lopes, abriu caminho e, algum tempo depois, atrapalhou a ação de uma defesa setubalense a precisar de intervalo, permitindo tempo e espaço a Tanaka para bisar.
Se, ao intervalo, o jogo parecia estar resolvido a favor do Sporting, o arranque da segunda parte negou esse cenário, porque Suk foi genial no lance que conduziu e que concluiu, ludibriando Paulo Oliveira e Rui Patrício. Do nada, o jogo estava aberto, de um momento para o outro, os setubalenses passaram a ter mais um jogador: o público.
Tobias foi para o campo
Marco Silva teve (outra vez) que mexer na dupla de centrais. Ewerton foi expulso e o português entrou em campo, numa altura em que os sadinos já estavam também com dez.O pormenor dos adeptos é realmente importante, pois foram claramente influentes no segundo tempo. Puxaram pela equipa, criaram um ambiente adverso para o adversário e pressionaram Olegário Benquerença.
Dessa form a se explica que, depois de ter expulso Venâncio (já tinha amarelo), por um desentendimento com Ewerton, tenha dado também o segundo amarelo ao brasileiro logo na jogada seguinte. Não foi ao mesmo tempo, mas quase não houve diferença: num ápice, as duas equipas passaram a jogar com dez.
Nesse figurino, o Sporting mostrou superioridade. Não foi exuberante, não soube matar a partida, mas praticamente fechou todos os espaços aos sadinos, que só por Advíncula conseguiam algum rasgo de ideias. Os leões mostraram maior clarividência nas abordagens defensivas e ofensivas. Tobias entrou muito bem e seguro, Carrillo foi enorme nas situações de transição.
Resumo
O Vitória entrou melhor e teve 15 minutos superiores, só que o Sporting respondeu bem e, ao fim da primeira parte, já tinha o triunfo no bolso. Contudo, Suk relançou um desafio que acabou por ser algo polémico, mas que teve no Sporting um justo vencedor, pois, apesar de não ter sido letal, soube gerir as emoções. | |
Curiosidades
Suk e Tanaka marcaram: nunca 2 asiáticos tinham marcado no mesmo jogo na história da Liga.
Com a expulsão de F.Venâncio, o V.Setúbal passa a ser a equipa com + vermelhos nesta Liga.
SCP sofreu 8 golos nos últimos 6 jogos na Liga.
5.º jogo consecutivo dos sadinos sem vencerem em casa no campeonato.
O SCP volta a vencer em Setúbal 3 épocas depois.
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Lances Capitais
38´
GOLO Sporting: Carlos Mané marca!
45´
GOLO Sporting: Junya Tanaka marca!
47´
GOLO V. Setúbal: Suk Hyun-Jun marca!
61´
Cartão vermelho para Frederico Venâncio (V. Setúbal)
64´
Cartão vermelho para Ewerton (Sporting)
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