domingo, 26 de julho de 2015

Neymar prevê problemas em eliminatórias, mas evita falar em dependência

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Neymar sabe que o Brasil terá dificuldades nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 – e isso independe de sua ausência nos primeiros jogos. Em entrevista divulgada neste domingo pelo programa Esporte Espetacular, da Rede Globo, o camisa 10 da seleção brasileira alerta para as forças das equipes rivais, e cita a pressão da própria torcida brasileira como um atenuante.
"Ainda não tive essa oportunidade (de conversar com os jogadores sobre as eliminatórias. Vamos conversar", disse o atacante do Barcelona. "(Teremos dificuldades) tanto fora quanto em casa. Em casa, nós não estamos com uma imagem legal e vamos ser cobrados. É normal do brasileiro cobrar sua equipe. E fora tem a pressão da torcida", completou.
Neymar cumpre suspensão nos dois primeiros jogos das eliminatórias por conta de sua expulsão no jogo contra a Colômbia, ainda pela fase de grupos da Copa América de 2015. Por conta da punição, estará ausente dos compromissos contra Chile (fora de casa) e Venezuela (no Brasil).
A expulsão, ele encarou com naturalidade e descartou nervosismo na partida. "Eu não digo nervoso. Aconteceu no jogo. É a mesma coisa que acontece numa pelada: você acaba se irritando na hora", disse o jogador, que explicou inclusive a provocação a Camilo Zuñiga – foi o reencontro dos dois em campo após o duelo pelas quartas de final da Copa do Mundo, no qual o colombiano atingiu as costas do brasileiro e o tirou do torneio.
"Dentro da área, ele acabou me dando um soco. Depois acabei falando para ele: 'depois você me liga para pedir desculpa", contou.
Neymar ainda comentou a respeito da chamada 'Neymardependência', segundo a qual a seleção brasileira teria um desempenho muito inferior quando ele não joga. E preferiu dar confiança aos demais jogadores do Brasil.
"Quando me falam isso, já nego. Acho injusto. Estou em um momento diferente. (Mas) são jogadores de muita qualidade, e eu sei que são. Por isso falo que tem que dar mais confiança. É uma grande geração", analisou.
UOL

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