SANTA CRUZ
Temendo denúncia e mais dívidas trabalhistas, Santa Cruz prioriza pagamento de folhas em aberto
Clube esquece reformulação no plantel e quer logo quitar, ao menos, uma folha até sexta
O Santa Cruz resolveu frear os ritmos das contrações após as chegadas de João Carlos e Néris. Também não vai tratar sobre saídas de peças que não renderam. Ainda vai deixar as renovações contratuais, de Tiago Costa e Betinho, em “stand by”. Por enquanto, a prioridade é só quitar dívidas com os jogadores. Os salários dos atletas, referentes aos meses março e abril, ainda não foram pagos. A direção não quer criar uma bola de neve. Não quer gastar com reforços ou criar dívidas trabalhistas com dispensas sem ter condições sequer de manter quem já está no grupo na disputa da Série B. A cúpula tricolor promete o pagamento de, pelo menos, uma folha (que gira em torno de R$ 600 mil) até sexta-feira.
A preocupação dos dirigentes corais é justificável. Fora a promessa de modernização de gestão feita pelo presidente de Alírio Moraes, o Santa Cruz teme ainda ser punido na tabela da Segundona. A partir desta edição do campeonato, já vigora o Fair Play Trabalhista - decisão tomada pelo conselho técnico da competição, ainda em março, que prevê a perda de pontos para clubes que atrasem em até 30 dias o pagamento do elenco. Para tanto, o atleta teria que denunciar os seus empregadores.
Os jogadores tricolores, ao menos no discurso, minimizam os atrasos. “A gente tem um diálogo bem aberto com a diretoria. Eles passam tudo de forma transparente e vemos o esforço deles para nos pagar. De forma alguma, vamos entrar em campo pensando em salários”, falou João Paulo. Tiago Costa endossa a opinião do colega e relembra uma situação semelhante, em 2014. “Temos que esquecer o extracampo. No ano passado, dois dias depois de entrarmos em greve (por causa de dois meses de atraso), enfrentamos o Vasco, na Arena Pernambucano, e ganhamos. O pensamento tem que ser esse.”
O Santa deve também ao elenco parte da premiação pela conquista do Pernambucano, equivalente a R$ 200 mil. A promessa é que o “bicho” seja pago nos próximos 15 dias. O resto dos funcionários que trabalham no Arruda vivem uma situação ainda mais complicada. Não recebem há três meses.
Sem mais bloqueios judiciais das cotas de tv por dívidas trabalhistas passadas, o clube pretende pagar um mês da folha do futebol e administrativa até sexta - dia do jogo contra o Paraná, no Arruda. “O dinheiro deve estar entrando e vamos honrar os nossos compromissos. Estamos fazendo um esforço muito grande”, ressaltou Alírio Moraes.
A preocupação dos dirigentes corais é justificável. Fora a promessa de modernização de gestão feita pelo presidente de Alírio Moraes, o Santa Cruz teme ainda ser punido na tabela da Segundona. A partir desta edição do campeonato, já vigora o Fair Play Trabalhista - decisão tomada pelo conselho técnico da competição, ainda em março, que prevê a perda de pontos para clubes que atrasem em até 30 dias o pagamento do elenco. Para tanto, o atleta teria que denunciar os seus empregadores.
Os jogadores tricolores, ao menos no discurso, minimizam os atrasos. “A gente tem um diálogo bem aberto com a diretoria. Eles passam tudo de forma transparente e vemos o esforço deles para nos pagar. De forma alguma, vamos entrar em campo pensando em salários”, falou João Paulo. Tiago Costa endossa a opinião do colega e relembra uma situação semelhante, em 2014. “Temos que esquecer o extracampo. No ano passado, dois dias depois de entrarmos em greve (por causa de dois meses de atraso), enfrentamos o Vasco, na Arena Pernambucano, e ganhamos. O pensamento tem que ser esse.”
O Santa deve também ao elenco parte da premiação pela conquista do Pernambucano, equivalente a R$ 200 mil. A promessa é que o “bicho” seja pago nos próximos 15 dias. O resto dos funcionários que trabalham no Arruda vivem uma situação ainda mais complicada. Não recebem há três meses.
Sem mais bloqueios judiciais das cotas de tv por dívidas trabalhistas passadas, o clube pretende pagar um mês da folha do futebol e administrativa até sexta - dia do jogo contra o Paraná, no Arruda. “O dinheiro deve estar entrando e vamos honrar os nossos compromissos. Estamos fazendo um esforço muito grande”, ressaltou Alírio Moraes.
superesportes
SANTA CRUZ
Sem ter perdido nenhum jogo no Santa Cruz, Tiago Costa minimiza seu protagonismo no time
Tricolor não perdeu em 2015 quando o lateral esteve presente nos jogos
Com Tiago Costa em campo, o Santa Cruz não perdeu neste ano. Coincidência ou não, o lateral esquerdo tornou-se uma peça chave, tanto para o sistema defensivo como para o ataque do Tricolor. Sem ele, o clube amargou quatro derrotas no início do Estadual. Devido à uma lesão muscular na coxa direita, ficou de fora também da estreia na Série B do Brasileiro. Do Recife, o atleta viu a equipe perder por 2 a 0 do Macaé, no Rio de Janeiro. Recuperado, volta a ficar à disposição para enfrentar o Paraná. Se depender do retrospecto dele em 2015 pelo time é empolgante, o jogador, por sua vez, prefere ser modesto.
Tiago Costa não condiciona a invencibilidade do Santa Cruz às suas atuações. "Acho que é concidência mesmo. Eu não jogo sozinho. Jogo com a ajuda dos meus companheiros, procuro sempre o melhor para a equipe e os resultados positivos. Essa questão de estar fora e o time não ganhar é só coincidência mesmo", opinou o lateral esquerdo coral.
Apesar da importância que tem para o Tricolor, a renovação de Tiago Costa ainda é tratada à banho-maria no clube. Por enquanto, a prioridade do Santa Cruz é o pagamento das duas últimas folhas salariais em aberto com o grupo de jogadores.
"Não teve uma nova conversa ainda. Já passei o número do meu empresário para o presidente (Alírio Moraes) e vão em breve entrar em contato", falou. Segundo o atleta, ainda há questões sobre o tempo de vínculo e valores para acertar com a direção. Mas o jogador prefere, por enquanto, não se ater a isso. "Esse lado fica mais com o meu empresário. O meu trabalho é só entrar dentro de campo e mostrar serviço."
Tiago Costa não condiciona a invencibilidade do Santa Cruz às suas atuações. "Acho que é concidência mesmo. Eu não jogo sozinho. Jogo com a ajuda dos meus companheiros, procuro sempre o melhor para a equipe e os resultados positivos. Essa questão de estar fora e o time não ganhar é só coincidência mesmo", opinou o lateral esquerdo coral.
Apesar da importância que tem para o Tricolor, a renovação de Tiago Costa ainda é tratada à banho-maria no clube. Por enquanto, a prioridade do Santa Cruz é o pagamento das duas últimas folhas salariais em aberto com o grupo de jogadores.
"Não teve uma nova conversa ainda. Já passei o número do meu empresário para o presidente (Alírio Moraes) e vão em breve entrar em contato", falou. Segundo o atleta, ainda há questões sobre o tempo de vínculo e valores para acertar com a direção. Mas o jogador prefere, por enquanto, não se ater a isso. "Esse lado fica mais com o meu empresário. O meu trabalho é só entrar dentro de campo e mostrar serviço."
superesportes.com
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