Na calada da noite a CBF retirou de seu prédio o nome de seu ex-presidente e atual – ainda – vice-presidente. Aliás, me parece que não cabe a ele esse cargo e nenhum outro, pois a FIFA baniu-o do futebol e essa pena tem alcance global.
Pois bem, o prédio, que em tese e somente em tese é o “prédio do futebol”, está sem nome.
Futebol, para mim, é clube. São os clubes que fazem o futebol ser o que é.
Ao lado dos clubes, os jogadores.
Os grandes jogadores fazem história, criam gerações de apaixonados torcedores para seus times, elevam o nome de seus países quando jogam por suas cores nas competições internacionais.
Portanto, para não deixar o “prédio do futebol” sem nome, listo meia-dúzia de sugestões.
Entre esses nomes não coloquei o de Sua Majestade, Pelé. Pelo simples fato dele, felizmente, estar entre nós. Mas faço questão de deixar registrado que ninguém foi ou é maior que Ele.
Vamos à lista, sem ordem de importância ou alfabética, apenas uma ordem mais ou menos cronológica:
Leônidas.
Zizinho.
Didi.
Garrincha.
Djalma Santos.
Nilton Santos.
Minha escolha seria por Leônidas. Se não fosse ele, Garrincha.
Qualquer um desses nomes é gigantesco pela história e pelo que fez para o futebol.
Há muitos outros, nossa história, ao contrário de nosso presente, é muito rica.
Admiro e respeito muitos dirigentes de futebol e de outros esportes, mas, vamos & convenhamos, qualquer prédio ou praça esportiva deveria ter o nome de um grande atleta.
Emerson Gonçalves-Globo.com
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