sexta-feira, 29 de maio de 2015

FUTEBOL PORTUGUES

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Taça Portugal: Artur Jorge divide favoritismo mas quer ver Alan erguer Taça

Artur Jorge, ‘capitão' do Sporting de Braga na final da Taça de Portugal de futebol de 1997/98, divide o favoritismo entre minhotos e ‘leões' para o jogo de domingo, no Jamor, mas quer ver Alan erguer o troféu.
Na última vez que foi à final da Taça de Portugal, em 1998, o Sporting de Braga perdeu por 3-1 com o FC Porto, que contava com o atual treinador dos bracarenses, Sérgio Conceição.
O antigo defesa central Artur Jorge, que jogou no Sporting de Braga durante 12 épocas consecutivas, era o ‘capitão' da equipa orientada pelo espanhol Alberto Pazos e hoje, com 43 anos, recorda uma final equilibrada e desvaloriza o ‘arrufo' com o técnico depois de ter sido substituído.
"Aquele era um momento em que todos queríamos estar e obviamente que eu também, mas era o momento de arriscar, o treinador substituiu um central por um ponta-de-lança e eu fui o escolhido para sair. Não terei dito a palavra mais correta [ao sair], mas foi fruto da vontade de querer ficar lá dentro a ajudar, não mais do que isso. Ele [técnico] conhece-me e sabe o quanto eu vivi aquele jogo, não houve caso", contou Artur Jorge, à agência Lusa.
O antigo defesa central admitiu que esse jogo foi marcante na sua carreira.
"Muito sinceramente, recordo-me de tudo. É um dia inesquecível, chegar com o Braga a uma final da Taça é um momento histórico porque, como é fácil de ver, em 100 anos de história tem quatro, agora cinco presenças na final da Taça. Para mim, que fiz todo o meu percurso no Sporting de Braga, que fui em 1982 como adepto, curiosamente contra o Sporting, de má memória para o Braga [derrota por 4-0], capitanear a equipa numa final da Taça foi um momento altíssimo e só podia ser melhor se vencêssemos", recordou.
O FC Porto era "favorito e melhor" e "resolveu o jogo em momentos em que a qualidade individual dos jogadores veio ao de cima", mas o Braga deu réplica, recordou.
"Tivemos alguns momentos e recordo que, depois de termos feito o 2-1, tivemos um lance em que reclamámos grande penalidade que podia ter dado o empate e, numa final, as coisas transformam-se por pequenos momentos. Depois, quando procurávamos o empate, acabámos por sofrer o terceiro golo num contra golpe. Fica para a história o resultado, mas para mim, que estive lá dentro, as equipas foram muito equilibradas", disse.
Com lugar marcado no Jamor, Artur Jorge gostava "imenso de ver o [‘capitão'] Alan a levantar a Taça porque era a materialização do crescimento do Braga".
O agora treinador considera que não há um favorito declarado para o jogo de domingo porque as duas equipas "têm um potencial desportivo muito idêntico e qualquer uma delas pode vencer esta final da Taça".
Lembrou que o "historial do Sporting é incomparável", mas "a verdade é que o Braga tem conseguido nos últimos anos um crescimento muito acentuado", destacando a conquista da Taça da Liga e a presença na final da Liga Europa.
"Para esta final, o que eu perspetivo é um jogo muito equilibrado e no qual não creio que haja um favorito maior que o outro", reforçou.
Para Artur Jorge, a diferença estará nos "detalhes".
"Uma maior concentração, uma equipa estar mais compenetrada e empenhada em fazer do jogo a sua batalha para a época, depois a qualidade individual dos jogadores, a inspiração de um ou outro. No coletivo, temos visto um Sporting bom e um Braga dentro do que tem sido nos últimos anos, com um nível bastante aceitável e a consolidar-se cada vez mais como a quarta equipa nacional", rematou.


Marítimo x Benfica: águias querem o 'hexa', verde-rubros a primeira Taça


O Benfica procura, em Coimbra, a sexta Taça da Liga, ao passo que o Marítimo busca, pela primeira vez, a glória numa taça fora do âmbito da Madeira.



Marítimo x Benfica: águias querem o 'hexa', verde-rubros a primeira Taça

A final da Taça da Liga é hoje (19:45 horas) e os dois finalistas partirão para o relvado do Estádio Cidade de Coimbra com motivações iguais mas enquadramentos competitivos bem diferentes: o Benfica, autêntico relógio-suíço no que toca a triunfar nesta prova, procurará o hexa, ao passo que o Marítimo buscará a primeira Taça deste género, já que nos seus triunfos estão apenas umCampeonato de Portugal (1925/1926) e duas II Ligas (1976/1977, 1981/1982), se excluírmos as Taças restritas à competição na Madeira.

Taça da Liga: Benfica busca o 'hexa' e Jesus o penta 

De um lado um regular Benfica, habituado a picar o ponto nas finais da Taça da Liga; em sete anos de existência desta nova competição, os encarnados são, de facto, o melhor amigo da prova, com cinco troféus conquistados que traduzem uma hegemonia clara. Os insulares atingiram, esta temporada, a primeira final da Taça da Liga, e têm a oportunidade de se juntarem a Benfica, Vitória de Setúbal e SC Braga como equipas vencedoras da prova - mas, por muita ambição que o Marítimo tenha, o favoritismo das águias será, à partida, sempre superior às ganas insulares.
O Benfica tem cinco conquistas e procura hoje, em Coimbra, não só o hexa na Taça da Liga como uma espécie de «dobradinha» na temporada, juntando ao campeonato nacional uma taça que componha o ramalhete desportivo de um ano manchado pela frustração europeia (desde Dezembro que o Benfica ficou arredado das lides internacionais). Jorge Jesus poderá assim vencer a sua quinta Taça da Liga (a primeira foi conquistada por Quique Floresem 2008/2009) naquele que poderá até ser o seu jogo de despedida pelas águias...Quem sabe?

Marítimo: só pela surpresa se poderá contrariar favoritimo encarnado

As probabilidades pendem claramente para o lado encarnado - o Benfica tem um colectivo em muito superior ao do Marítimo e ainda na última jornada do campeonato pudemos verificar, sem grande margem para dúvidas, que a superioridade encarnada deixa os insulares a milhas de distância na corrida competitiva. Na Luz, oBenfica venceu os Leões da Madeira por 4-1; se nos recordarmos do embate da primeira volta, nos Barreiros, em nada ajudaremos a confiança maritimista: 0-4 a favor do Benfica, numa das piores exibições dos insulares nesta Liga que passou.
Além do empirismo encerrado pelos confrontos recentes entre as duas equipas, mais um dado estatístico ajuda a empolar o favoritismo do Benfica: sempre que o Benfica chegou a uma final da Taça da Liga, nunca a perdeu. Que o digam o Sporting (2008/2009), FC Porto (2009/2010), Paços de Ferreira (2010/2011), Gil Vicente (2011/2012) e Rio Ave (2013/2014). Mas Ivo Vieira, técnico dos verde-rubros, tentará fazer tábua rasa destes dados, incutindo nos seus pupilos uma motivação baseada na descompressão: o tubarão Benfica é que estará obrigado a vencer, o Marítimo, sem nada a perder, buscará a surpresa.

Jorge Jesus à beira da dezena de títulos no Benfica

Jorge Jesus poderá, caso triunfe hoje em Coimbra, celebrar o seu décimo troféu ao serviço do Benfica, em seis temporadas. O treinador começa a trilhar um caminho afectivo bastante longo no seio das águias - a ligação de seis anos com o Benfica de Luis Filipe Vieira é já umbilical e Jesus poderá chegar à dezena de títulos, confirmando, com mais uma taça, aquilo que é já indubitável: Jorge Jesus é o melhor treinador do Benfica da contemporaneidade. Desde o fim da década de 80 que os encarnados não estavam habituados a coleccionar tantos troféus em tão pouco tempo.

Salvio, Fernando Ferreira e Dyego Sousa são as baixas da final

Para esta final, o Benfica não poderá contar com o extremo direito Salvio; o argentino lesionou-se gravemente no derradeiro jogo da Liga, em plena festa de consagração na Luz, precisamente contra o Marítimo, e só voltará a jogar num período não inferior a três meses. O Marítimo não contará com as presenças de Fernando Ferreira e Dyego Sousa, ambos lesionados. 

Ivo Vieira com fé no ditado «à terceira é de vez»

«Oxalá à terceira seja de vez. Tudo é possível. Vamos tentar arriscar, a espaços, sabendo de antemão que temos tarefa muito complicada (...) A equipa encarnada tem muitas soluções. Vamos preocupar-nos com o nosso jogo. Gostaríamos muito de dar uma enorme alegria aos madeirenses e aos nossos adeptos. Se o facto de sermos madeirenses nos aumenta a responsabilidade? Não. Como se costuma dizer santos da casa não fazem milagres e o que conta mesmo são os resultados», afirmou Ivo Vieira na antevisão da final desta tarde.


Mudanças técnicas: Quim Machado no Vitória FC, Sá Pinto no Belenenses


O Vitória de Setúbal já tem novo treinador: Quim Machado, obreiro técnico da subida do Tondela, assinou pelas sadinos. Em Belém, tudo indica que Sá Pinto assinará hoje contrato.


Vitória de Setúbal já definiu quem irá ocupar o lugar de treinador em 2015/2016. O escolhido é Quim Machado, obreiro da subida do Tondela à Primeira Liga; o treinador de 48 anos assinou ontem com os sadinos um contrato de um ano de duração e assim sucederá a Bruno Ribeiro.
Em Belém, as negociações com vista à contratação de um novo técnico não estão já concluídas mas pouco faltará para que o Belenenses anuncie a chegada de jovem técnico Sá Pinto. O ex-jogador e ex-treinador do Sporting, de 42 anos, deverá assinar contrato nas horas que se seguem e ainda hoje ser apresentado no Restelo.

Melhor Benfica da contemporaneidade está dependente de Jorge Jesus


Jorge Jesus ingressou no Benfica em 2009 e desde cedo que soube o caminho para as vitórias, voltando a colocar o clube nas bocas do mundo passado muitos anos de esquecimento. Mas o técnico é muito mais que um treinador e é por isso que o Benfica pode estar hoje demasiado dependente do amadorense, algo que poderá vir a ser um grande problema para o futuro encarnado.



6-06-2009, Jorge Jesus era apresentado como treinador do Benfica. Passado um ano era campeão nacional após um época de uxo, com um título contruído à base de várias goleadas e de um futebol vistoso. Na vespéra da segunda temporada, o discurso era claro: «Vamos ser bicampeões». Contudo, isso não viria a ser possível e só depois de muitos preclaços e polémica é que quatro anos depois viria ser possível voltar a falar em bicampeonato. Há duas semanas esse sonho deixxou de ser uma mera intenção para passar a ser realidade.
Jorge Jesus tem sido um maquilhador - O técnico português, apesar de muita polémica e de ser, por vezes, algo inconsensual, é o homem que tem retocado o Benfica moderno. O técnico entrou na Luz pela mão de Luís Filipe Vieira e desde então tem arrebatado recordes atrás de recordes. Desde o maior número de vitórias consecutivas (18, alcançado a 02-03-2011), ao maior número de troféus numa temporada (3), até assumir-se como o treinador com mais jogos na história do Benfica (183). Esta época bateu mais um ao tornar-se no primeiro treinador português bicampeão pelas águias.
Os méritos de Jorge Jesus são inegáveis e este bicampeonato é apenas o exemplo mais recente do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nos últimos anos por si. Jorge Jesus é muito mais que um treinadorO Benfica com o Jorge Jesus não é só títulos. Aliás, não são só os títulos que contam quando avaliamos a passagem de um técnico por uma instituição desportiva. Um treinador não tem intervenção directa nas contas do clube, muito menos de um clube com tantas modalidades e de tão grande dimensão, mas pode ajudar a potenciar jogadores com a conquista de títulos. Da conquista de títulos já falámos. E dos jogadores?
Durante a era de Jesus no Benfica, o clube encarnado arrecadou 218 milhões de euros em venda de jogadores. Para tal contribuíram, em muito, jogadores que o próprio técnico criou e outras das suas famosas adaptações. Falamos de grandes jogadores que permitiram igualmente grandes encaixes, como Fábio Coentrão, Nemanja Matic, Axel Witsel, Enzo Pérez, Javi García… O técnico garante ainda ao clube da Luz tranquilidade durante os momentos mais difíceis  (Jorge Jesus é muito forte nos dissimulados «mind-games»), algo cada vez mais precioso no campeonato português, onde se vive cada vez um clima de rivalidades levadas ao extremo, inventando-se todas as desculpas possíveis para imprimir pressão no adversário. Tudo isto são factores fundamentais para o sucesso, que permite a valorização do clube além-fronteiras, algo que não era possível há largos anos.




Jesus desde cedo soube o caminho para os títulos (Fonte: Facebook do Sport Lisboa e Benfica)
É por isto e muito mais que o Benfica está hoje cada vez mais dependente de Jorge Jesus. Uma dependência que pode vir a ser um grande problema num futuro presente. As suas recentes conquistas permitem-lhe que seja observado por alguns tubarões europeus podendo até vir a sair da Luz ainda nesta janela de transferências. O mais grave de tudo é que o Benfica nada poderá fazer para impedir uma aventura estranfeira. É uma escolha sua... Se quiser sai, se não quiser, não sai. E porque é que isto poderá ser um grave problema? Ora veja...

Quais poderão ser as consequências da sua saída?

Vieira e Jesus, juntos, conseguiram combater efectivamente a hegemonia do Futebol Clube do Porto. Os dois, como é do conhecimento público, têm uma relação muito boa e protagonizam o par perfeito entre presidente e treinador. Com eles, o Benfica voltou às conquistas; mas, como será a situação se o técnico sair? Voltarão os encarnados aos fantasmas do passado? Para compreender melhor, utilizemos o exemplo do Manchester United. Os «Red Devils» foram treinados durante muitos anos por Alex Ferguson. O escocês pegou numa à data muito mediana equipa do Manchester United, já no longínquo ano de 1986. Quando Ferguson tomou controlo da equipa, esta estava em 21º lugar, acabando essa época em 11º.
Na época de 1988/1989, o Man Utd esteve mesmo à beira da despromoção. Tal como Jesus, Ferguson pegou num clube que não estava habituado a triunfar há varios anos. Mais tarde, o escocês tornou o clube de Old Trafford num dos mais titulados clubes do mundo, mas quando se reformou, o clube sofreu um verdadeiro revés. Desde então o clube nunca mais voltou ao que era, tendo realizado nos últimos anos épocas muito irregulares. Ora, isto, é o que eu prevejo para o Benfica caso a saída de Jorge Jesus se confirme. A partir do momento em que ele saia, o presidente terá de arranjar, de imediato, um treinador ao seu nível  para que a hegemonia do Benfica, que ainda agora começou, não seja posta em causa.
Esse será, a meu ver, o grande desafio de Luís Filipe Viera a maior desde que está ao comando do clube encarnado. Perto de completar 12 anos como presidente do clube da Luz, Luís Filipe Vieira foi decisivo na sobrevivência do clube na sequência da grande crise financeira que assolou a Luz (na viragem do milénio) mas só agora poderá vir a ter o seu maior desafio. Difícil é entrar no ritmo certo e isso ele fê-lo, ainda que tenha demorado vários anos; mas continuar nesse ritmo é ainda mais difícil. Com a saída de Jesus, tal pode ficar comprometido.

Mas poderá Jesus vir a ser um aspirante a Ferguson?

Se há argumentos que indicam a certeza da sua saída, também existem aqueles que dizem que é possível a sua permanência, quem sabe, por muitos mais anos. À semelhança do exemplo já dado para explicar as provavéis consequências da saída de JJ, o futuro das águias também pode ter semelhanças ao passado dos «Red Devils». A questão é simples: Poderá Jesus vir a ser o Ferguson do Futebol Português? A nossa cultura desportiva dirá que tal é impossível, no entanto, eu acredito que sim. Tudo poderá depender de muita coisa. Jorge Jeusus é um trabalhor nato, estratega e perfecionista, mas também intempestivo, egocêntrico e polémico.
No geral, Jorge Jesus é daqueles treinadores que gosta de andar na ribalta. Ele próprio provavelmete encarará com bons olhos os holofotes de uma liga mais competitiva, mas, como ele próprio já disse anteriormente, não trocará o Benfica por um clube qualquer. Para ficar no Benfica, o técnico poderá obrigar algumas condições,tais como o aumento de poderes a nível de decisão de gestão interna, não só relativamente a entradas e saídas do plantél, mas em relação a todas as questões que estejam direta ou indiretamente relacionadas com futebol, um pouco à semelhança de Ferguson no United. Só assim acredito numa permanência de JJ por muitos anos na Luz.
Mas será que Jorge Jesus terá feito o suficiente para exigir tanta confiança por parte do presidente e adeptos? Estará o futebol português e Luís Filipe Vieira preparados para acolher este modelo de gestão estratégica e desportiva de um projecto desportivo, baseado na total estabilidade? Com o reforço dos poderes do treinador encarnado dentro da estrutura, estarão reunidas as condições para a sua permanência? Tantas questões para um único tema. Um situação difícil de analisar. As próximas semanas vão ser longas em termos de decisões. O futuro? Só o destino o dirá... 




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